
Exposição que alude ao conjunto de coordenadas, espaços e lugares que, de certa forma, ancoram processos artísticos em contínuo desenvolvimento. Acontece na metade do programa de residência, apresentando o resultado do processo de imersão dos artistas estrangeiros e mineiros, assim como obras que guardam relação com a proposição da pesquisa em curso na residência.
Berglind Jóna (Islândia)
Gabriel Zea e Camila Martinez (Colômbia)
Grupo Passo
Isabela Prado
Paulo Nazareth
Pedro Motta
Pedro Veneroso
Roberto Andrés e Fernanda Regaldo
Zachary Fabri (EUA)
Entre Pontos é uma exposição que alude ao conjunto de coordenadas, espaços e lugares que, de certa forma, ancoram processos artísticos em contínuo desenvolvimento. Partindo de um único ponto – o bairro Jardim Canadá –, doze artistas operam imersões de reconhecimento e relação entre a paisagem construída, natural e ideal do bairro. Tomam também as questões apresentadas pela especificidade do lugar, relacionando-o a espaços públicos e vias urbanas da cidade de Belo Horizonte.
O princípio do “entre” norteia a condição geográfica do lugar – entre mineração e reserva natural, entre uma grande cidade e sua região metropolitana. Assim como sua curiosa condição de espaço que congrega ao mesmo tempo ateliês de artistas, galpões e depósitos industriais, galerias de arte, residências e condomínios de classe média alta. Ao mesmo tempo o bairro localiza-se nas margens de uma rodovia associando-se à ideia de passagem, lugar de trânsito e deslocamento. Entre cidades, entre percursos, entre partidas e chegadas.
Entre Pontos orienta também o espaço de convívio e troca proporcionada por um programa de residência que faz confluir para um mesmo ponto artistas de diferentes lugares e nacionalidades. Opera dessa maneira na conformação de um espaço que instaura uma diversidade de olhares sobre uma mesma paisagem. Nessa potente relação os artistas residentes a partir de uma mesma coordenada remexem, atualizam e reordenam o lugar constituindo cartografias críticas, políticas e poéticas.
A mostra que acontece exatamente na metade do programa de residência e apresenta o resultado do processo de imersão dos artistas estrangeiros, processos e experimentações desenvolvidas durante a residência em andamento dos artistas mineiros, assim como conjuntos de obras que, numa certa medida, guardam relação com a proposição da pesquisa em curso na residência.